Design biofílico: criando espaços verdes e sustentáveis
O design biofílico promove espaços que regeneram e inspiram a vida sustentável.
O design biofílico valoriza a integração de elementos naturais na construção.
A priori, é importante entender que o design biofílico vai além de uma simples tendência na arquitetura contemporânea, representando um convite para a reintegração dos ambientes construídos com a natureza.
Derivado da junção entre “vida” e “amor”, primordialmente, esse conceito ressalta a íntima ligação do indivíduo com o mundo natural, propondo que os espaços reflitam essa conexão intrínseca.
A princípio, o design biofílico emergiu nas décadas de 1960 e 1970 como uma resposta à crescente insatisfação com a aspereza dos edifícios modernos, assim, contrapondo-se à busca incessante por linhas retas e materiais industrializados.
Então, inspirados pela harmonia e acolhimento dos ambientes naturais, arquitetos e designers abraçaram esse movimento, influenciando, ao mesmo tempo, projetos em âmbitos residenciais, comerciais e públicos, globalmente.
Atualmente, em um mundo de crescentes mudanças climáticas, o design biofílico desempenha um papel vital no combate à crise climática global. Entenda.
Conheça os benefícios:
1. Promoção da biodiversidade: integrar o design biofílico em espaços urbanos contribui para a preservação da biodiversidade ao oferecer habitats para insetos, pássaros e outras formas de vida, desse modo, enriquecendo o ecossistema local.
2. Redução da pegada de carbono: utilizar materiais de construção sustentáveis e estratégias de design biofílico, como sistemas de energia solar e isolamento térmico natural, de fato, pode ajudar a reduzir a pegada de carbono das construções.
3. Melhoria da resiliência urbana: incorporar elementos naturais, como áreas verdes em ambientes urbanos, pode aumentar a resiliência das cidades, dessa forma, ajudando a mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos, como inundações e ondas de calor.
4. Estímulo à criatividade e inovação: ambientes de trabalho e aprendizagem projetados com princípios biofílicos podem estimular, simultaneamente, a criatividade, a inovação e a produtividade, ao proporcionar espaços inspiradores e conectados com a natureza.
5. Fomento ao engajamento comunitário: espaços públicos verdes e acessíveis, sem dúvida, podem incentivar o engajamento comunitário, ao oferecer locais de interação social que fortalecem os laços entre os moradores e melhoram a qualidade de vida urbana.
6. Aumento da qualidade do ar: introduzir plantas melhora a qualidade do ar, filtrando poluentes e aumentando os níveis de oxigênio e, consequentemente, reduzem os sintomas de doenças respiratórias e alergias entre os ocupantes.
7. Redução do ruído urbano: elementos naturais, como paredes verdes e árvores, podem atuar como barreiras de som, naturalmente, reduzindo a poluição sonora em ambientes urbanos.
8. Melhoria da recuperação em ambientes de saúde: ambientes de saúde com a presença de vistas naturais e espaços de jardins terapêuticos, certamente, podem acelerar a recuperação de pacientes, inclusive, diminuindo o tempo de internação hospitalar.
9. Estímulo à atividade física: ambientes com acesso a espaços ao ar livre e áreas verdes incentivam a atividade física, contribuindo para a promoção da saúde.
10. Fortalecimento do senso de identidade e pertencimento: espaços públicos projetados com elementos naturais e referências à história e cultura local, naturalmente, fortalecem o senso de identidade e pertencimento das comunidades.
Dentro desse panorama, diante dos desafios impostos pela crise climática global, o uso do design biofílico emerge como uma solução importante na arquitetura e no design contemporâneos, contribuindo para a mitigação de impactos ambientais.
Portanto, incorporar esses princípios nos projetos arquitetônicos e de design não é apenas uma escolha estética, mas uma necessidade para criar ambientes sustentáveis e resilientes que possam enfrentar os desafios do futuro.
Fonte: Soul ESGS
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